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Compartilhando idéias, falando sobre odontologia e trocando informações

Este blog nasceu da necessidade de conectar a inspiração de suas criadoras com a mídia e as redes sociais.
Estamos em ascenção, nos organizando para trazer ao leitor textos impactantes, modelados na medida das necessidades de nossos leitores e de nossas próprias.
Não temos a pretensão de sermos um blog que vem ensinar mas, estamos em movimento de pesquisa constante, para aprender e divulgar o que for relevante às idéias que inspiraram sua criação.
Esteja conosco. Será um prazer desfrutarmos deste tempo juntamente com você.

Equipe Odontologando

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

A raiz do dente está curta, o que pode ter acontecido? - Reabsorção radicular.

   
A reabsorção radicular é uma lesão de forma interna ou externa que promove o encurtamento da raiz dentária, e pode decorrer de variáveis anatômicas, fisiológicas e genéticas. É considerada fisiológica, (normal) no momento que os dentes decíduos dão lugar aos permanentes e patológica, (doença), ao resultar de injuria traumática ou irritação do ligamento periodontal e/ou do tecido pulpar de dentes permanentes.

Os dentes mais  susceptíveis à reabsorção radicular são os incisivos centrais superiores, seguidos dos incisivos inferiores e os primeiros molares inferiores. Talvez porque a movimentação ortodôntica nestes dentes tende a  ser  maior que no restante da dentição. Assim é importante a adequação da força e do tempo de tratamento para minimizar o surgimento da reabsorção radicular.
Deve ser feito aompanhamento radiográfico periódico tanto para detecção como para o controle de lesões radiculares. 

A reabsorção radicular ocorre em 90,5% dos dentes permanentes tratados ortodonticamente, com lesões rasas e largas (reabsorção de superfície) que são sempre reparadas. A reabsorção dentária grave e estruturalmente importante ocorre em 10% das pessoas submetidas ao tratamento ortodôntico promove danos limitados e as reabsorções apicais dessa magnitude fazem parte do custo biológico do tratamento ortodôntico (são efeitos colaterais ou iatrogenias quase que inevitáveis na prática ortodôntica), sendo consideradas clinicamente aceitáveis. Alguns casos, ainda que a grande minoria, pode levar até a perda do elemento dentário.


Pelo fato da reabsorção radicular ser imprevisível e depender de múltiplos fatores, é de primordial importância executar um diagnóstico cuidadoso e criterioso plano de tratamento.

Fonte: REABSORÇÃO RADICULAR: REVISÃO DE LITERATURA. Por Edgar Arturo Dipas Torres; Ludimilla Ronqui e Liliane Silvia Valente Villar.
www.facimed.com.br

Radiografias de paciente adulto que procurou o consultório após ter feito tratamento ortodôntico durante 7 anos. Não foram tiradas radiografias durante o curso do tratamento.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Dia do dentista - Parabéns aos construtores de sorrisos!

Neste dia 25, em que comemoramos o dia do dentista, escolhemos homenagear  todos os colegas através de uma dentista, Dra. Maria Alice Paes, que está vencendo uma luta difícil e atual que muitas mulheres também travam neste momento, contra o câncer de mama.

Deixamos com você, leitor, a história escrita por ela mesma.

Um grande abraço à todos!

Equipe Odontologando




A odontologia sempre fez parte de minha família, avós, tios, primos, pai, assim cresci vendo as conversas sobre "dentes" e comecei a me interessar. Quando pequena pedia ao meu pai uns modelos de gesso para "trabalhar" um pouco, falava que ia "dentistar". Fazia uns buracos enormes nos molares com uma le cron velha que ele me deu e me sentia realizada quando tampava todas aquelas crateras com cera rosa!
Adolescente já sabia o que queria ser: dentista, lógico!
Morava em São Paulo, prestei vestibular na Metodista, em Santo Amaro e em Minas Gerais onde tudo começou...Entrei na primeira turma na terra do rei Pelé. Muito bom, tudo novinho, parecia que a faculdade era nossa...e a turma então...cada um de um canto do Brasil, turma muito bacana!




Formei e voltei para São Paulo, casei depois de dois anos e aí começou a divisão: ser mãe ou ser dentista... fui mãe por quatro vezes e todas as vezes dava um tempo como profissional liberal que sempre fui e me dedicava à prole de quatro meninas lindas! Mas que profissão abençoada! Os pacientes ficavam esperando eu retornar da "licença maternidade" para retomarem o tratamento. Um dia liguei para meu pai só para agradecer todo apoio que ele me deu e dizer como é maravilhosa e gratificante esta profissão. Depois de 24 anos de formada, em 2007, tomei um susto quando recebi o resultado de um exame rotineiro de ultrasson abdominal: câncer de ovário. Veio silencioso, sem alterações visíveis, sem dor, nessa altura morava em Minas gerais e como um bom mineiro, o tumor trabalhou em silêncio. Aí começou a correria, cirurgia, em Belo Horizonte e na sequencia, quimioterapia, com tudo o que tem direito: ficar careca, engordar e enjoos, mas foram só seis meses, depois só quimioterapia oral durante cinco anos.E o consultório fechadinho...sem entrar um tostão...



Depois de dois anos, fui trabalhar na prefeitura como dentista em um PSF. Que coisa gostosa, poder já com tanta experiência ajudar tantas pessoas! Fiquei somente um ano tendo esse prazer em ver de perto a realidade da saúde bucal do Brasil e fui convidada a ser Coordenadora dos PSFs.
A essa altura o consultório já estava abrindo somente nos finais de tarde, e eu já bem cansada da correria...
Foi aí que a vida deu mais uns sustinhos...a filha adolescente engravidou, e o marido se mandou...rsrsrs . Fiquei bem baqueada com tudo isso e aí quero ressaltar que somos seres humanos que nascemos para sermos felizes e jamais podemos deixar nossa alegria sair voando pela janela! Foi aí que baixei a guarda e deixei munha imunidade cair e veio mais uma bombinha...a mamografia deu uma alteração: tumor in sito na mama esquerda. Pensei: ainda bem que não é na direita... posso trabalhar...Em 2010 foi realizada uma cirurgia para retirada do tumor e da glândula mamaria e colocação de prótese nas duas mamas como pedida de prevenção.
Mas não parou aí...em 2011 após uma mamografia de rotina, outro nódulo, agora subcutâneo com metástase axilar. E lá vamos nós de novo: quimioterapia, cirurgia para retirada da mama e radioterapia.



 E ponto final. Acabo de acabar a terceira etapa, estou muito bem e principalmente sinto que o principal é acreditarmos que nada nos acontece ao acaso, somente com a dor conseguimos crescer e nos melhorar. espero que eu esteja aprendendo essa lição que a vida está tentando me passar e que me torne uma pessoa melhor a cada dia. E o que posso dizer para finalizar é que com tudo isso, meus pacientes me encontram na rua e perguntam quando vou voltar a trabalhar, digo que logo e eles dizem que estão aguardando.
Tive que pedir a uma colega olhar os dentes de minhas filhas e um grande amigo olhar os meus pois esse tratamento debilita um pouco o organismo e nossos dentes sofrem também. Quero deixar o meu abraço pelo nosso dia a todos os colegas e meu depoimento é um alerta para não descuidarmos de nossa saúde, nosso corpo "fala" temos que saber interpretar essa linguagem. Um beijo a todos e muito obrigada!







quarta-feira, 24 de outubro de 2012

As consultas odontológicas de prevenção funcionam?

    Muitas vezes, nossos pacientes não entendem a importância de estarem semestralmente no consultório dentário para realizar consultas de prevenção.

Alguns pensam: se está tudo bem, não sinto dor e nem percebo nada anormal, por que devo ir ao dentista?

Pode ser difícil, as vezes, para o paciente entender a necessidade de investir seu tempo e dinheiro na prevenção de diversos problemas de saúde bucal.

Muitas vezes, uma restauração com fraturas ou mesmo infiltração de cárie, pode passar desapercebida e o paciente se deparar com um momento difícil, como no caso abaixo, de uma criança de 7 anos, onde a restauração já estava fraturada há algum tempo que o paciente e a mãe não souberam dizer e a infiltração de cárie já havia atingido a polpa dental (canal, nervo). Em casos assim, inevitavelmente o paciente sofrerá mais desconforto e terá um custo mais alto do que fazer as consultas de prevenção preconizadas.

O paciente foi atendido em consulta de emergência.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O que é cárie? Cárie pega, é transmissível? Como evitar a cárie?

   
A cárie dental é uma doença infecciosa e transmissível que pode causar a destruição do órgão dental, pode ser dolorosa, caminhando para a  perda dos dentes e infecções das estruturas e ossos ao redor, em  casos mais severos até a morte.

É uma doença tão comum quanto um resfriado. Afeta 90% de população mundial em algum momento de sua vida.

Para que a  cárie ocorra é necessário que haja o contato entre os microorganismos (o mais conhecido é o Streptococcus mutans), o açucar (substrato) e a superfície dental (hospedeiro). A união destes três fatores forma a placa bacteriana, que iniciará a produção de ácidos responsáveis pela destruição dental. Desequilibrando-se o trinômio Micro-organismos, substrato e hospedeiro, impossibilita-se o desenvolvimento da doença, daí a importância da escovação!
É causada por bactérias que produzem ácidos através da fermentação de carboidratos, incluindo a sacarose, frutose (açúcar das frutas), lactose (açúcar do leite) e a glicose. O nível de acidez bucal favorece a atividade dessas bactérias cuja produção de ácido dissolve os minerais que compõem o dente.

Visitas frequentes ao dentista favorecem a detecção e o tratamento precoce da doença, que nem sempre apresenta dor na fase inicial, reduzindo as chances de que o dente venha a ser perdido ou que precise de um tratamento endodôntico ( de canal). Além de ser muito mais econômico.
O diagnóstico é feito através do exame clínico e radiográfico. Existem algumas cáries que só podem ser vistas através de radiografias, principalmente as que ocorrem entre os dentes, favorecidas pelo uso incorreto e pouco constante do fio dental.

Como evitar a cárie?
- Escovando os dentes pelo menos três vezes ao dia
- Usando o fio dental diariamente (remoçao dos resíduos entre os dentes que a escova não alcança)  
- Visitando regularmente o dentista (detecção precoce da doença e correção das deficiências de escovação)
- Utilizando pastas e produtos que contenham flúor.

A Cárie pega?
Sim, os microrganismos que causam a cárie podem ser transmitidos através do contato com outros indivíduos, exemplo: através do beijo, da colher em que a mãe experimenta a comida e coloca na boca do bebê, espirros, etc. Considerando que só haverá doença se existirem os outros fatores que favorecem o seu surgimento (substrato e hospedeiro suscetível).
Também é comum que a falta de uma boa prática de higiene oral seja transmitida de pai para filho, ou seja, pais que possuem altos índices de cárie ou muitas restaurações, poderão ter filhos na mesma condição porque não houve o incentivo e a cobrança, ou até pelo desconhecimento da importância da pratica dos bons hábitos de higiene oral. Cuidem-se, sejam exemplo!!









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